Por Pablo Alberto Reimers Quijada (Assistente de Coordenação) e Michael Filardi (Coordenação Fundamental 2 da Escola Viva)
Na atual sociedade mundial em que estamos inseridos(as), há “uma crescente convicção de que a mudança é a única coisa permanente e a incerteza, a única certeza,“ nas palavras que definem uma “modernidade líquida”, de acordo com o filósofo polônes Zygmunt Bauman.
Para conseguirmos viver de forma mais saudável nesse contexto, definido como VUCA (sigla em inglês para volatile, uncertain, complex and ambiguous - em português - volátil, incerto, complexo e ambíguo) e agora, por muitos, atualizado para BANI (sigla em inglês para brittle, anxious, nonlinear, incomprehensible - em português - frágil, ansioso, não linear e incompreensível), o mesmo autor indica:
“nós não deveríamos construir muros, deveríamos construir pontes.”
Uma das tarefas mais importantes de uma escola de vanguarda passa pela coragem de construir com seus alunos e alunas espaços de experimentação concreta e autonomia para além muros. Entendemos por esses motivos que o protagonismo juvenil e o empreendedorismo social precisam desempenhar papéis essenciais na abordagem educacional da Escola Viva.
Alguns exemplos do que estudantes realizam aqui na escola podem ser encontrados neste texto publicado anteriormente.
Por meio do protagonismo juvenil, estudantes são incentivados(as) a assumir um papel ativo em sua própria aprendizagem e na tomada de decisões dentro da escola.
Isso promove a autonomia, a responsabilidade e o desenvolvimento de habilidades de liderança.
No contexto do empreendedorismo social, a Escola Viva oferece oportunidades para que os(as) jovens identifiquem problemas em suas comunidades e desenvolvam soluções criativas e regenerativas. Isso não apenas contribui para o bem-estar da sociedade, mas também permite que estudantes adquiram habilidades empreendedoras, como pensamento crítico e inovador, trabalho em equipe, gestão de projetos e comunicação eficaz.
A combinação do protagonismo juvenil e do empreendedorismo social na abordagem da Escola Viva cria um ambiente de aprendizado enriquecedor, onde os(as) estudantes são encorajados(as) a tornarem-se agentes de mudanças positivas em suas vidas e nas comunidades em que estão inseridos(as).
Isso prepara os(as) jovens não apenas para o sucesso acadêmico, mas também para atuarem como cidadãos(ãs) ativos e engajados(as) em um mundo em constante evolução.
Entretanto, é sempre importante ressaltar que as oportunidades vivenciadas no meio escolar podem e devem ser extrapoladas para outros contextos, como a casa, o clube, a rua e, por que não, as redes sociais.
Afinal, devemos aproveitar estas experiências no meio escolar como um exercício fundamental para mudar o mundo, pois é onde, de fato, as mentes jovens são moldadas.
Participar de projetos sociais, debater questões globais e promover a conscientização entre os estudantes pode inspirar a próxima geração a fazer a diferença no futuro.
Assim sendo, fica o nosso convite para que essas discussões e ações também ocorram nesses outros ambientes, como tarefas cotidianas tanto dentro como fora da escola.
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Projetos de vida: como a escola pode ajudar jovens estudantes a construírem seus futuros
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