Na última sexta-feira, 20 de setembro, aconteceu a terceira Greve Mundial pelo Clima, conhecida mundialmente também como Global Climate Strike. Milhares de pessoas foram às ruas em 150 países, incluindo o Brasil, para exigir ações e medidas contra as mudanças climáticas, o desmatamento da Amazônia, a emissão de gás carbônico e o aquecimento global.
Nesse mesmo dia, os participantes do Projeto Sustentabilidade Viva, junto com o FGVces, realizaram o segundo encontro, cujo tema foi “Mudanças Climáticas”. Depois de resgatar pontos importantes do primeiro encontro, o grupo fez uma dinâmica para entender a interdependência de sistemas vivos complexos, nos quais estamos todos conectados, e, ao mesmo tempo, perceber a fluidez e as possibilidades de mudanças existentes nesses sistemas.
Em seguida, em uma nova dinâmica, blocos se transformaram em uma torre linear de crescimento. Indicadores como o PIB (Produto Interno Bruto), como direcionador de políticas públicas e empresariais, e IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), como medida de desenvolvimento, dão bases comparativas e falam muito sobre o desenvolvimento, mas são parte de um todo. Portanto, o que mais afeta e promove desenvolvimento, para além de crescimento econômico?
Depois destas dinâmicas de sensibilização, Guilherme Lefèvre, pesquisador do Programa de Política e Economia Ambiental do FGVces, falou ao grupo sobre Mudanças Climáticas, incluindo temas como: o efeito estufa; as queimas de combustíveis fósseis e os agravamentos na atmosfera; a diferença entre o tempo e o clima; o aquecimento global como uma das alterações das mudanças climáticas — o derretimento de geleiras, mais chuvas e mais secas, o aumento do nível do mar; o ranking de países com os maiores níveis de emissões globais no mundo — a China em primeiro lugar e o Brasil em sétimo; as ações individuais (em soma) que podem fazer a diferença, assim como as ações das organizações e do governo; e os acordos entre países como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), Protocolo de Quioto e Acordo de Paris.
Na segunda parte do encontro, o grupo se dividiu em três equipes para o jogo “Celsius — O Desafio dos 2 graus”, jogo de tabuleiro licenciado pelo FGVces em que os participantes enfrentam os desafios das empresas para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e os esforços para influenciar decisões do governo. O objetivo é impedir que a temperatura global suba 2º Celsius, limite considerado seguro pela Ciência.
A partir do jogo, os integrantes do Projeto Sustentabilidade Viva tiveram a ideia da coletividade, a tomada de decisões em diferentes aspectos, as diferentes percepções sobre o investimento nas políticas públicas e as ações do governo.
Confira as fotos abaixo e até o próximo encontro!