Uma educação integral é aquela que valoriza, além dos aspectos acadêmicos, as competências socioafetivas, responsáveis pelo desenvolvimento de habilidades para o trabalho em grupos, a negociação, a liderança e a autonomia.
Uma formação integral tem como meta garantir o desenvolvimento humano em todas as suas dimensões: intelectual, afetiva, social, física e cultural, além de proporcionar o senso crítico, fundamental para tomadas de decisão cotidianas e para a construção de um projeto de vida autoral.
Nessa perspectiva ampla de aprendizagem, o estudante não é apenas estimulado a decodificar linguagens e armazenar conteúdos, ele é também convocado a problematizá-los e a criar a partir deles.
Como figura ativa de seu processo de formação, o estudante é também incentivado a desenvolver o senso de autogestão, capacitando-se para regular sua aprendizagem e direcionar seus talentos para a construção de um percurso pessoal. Isso favorece não só seu desempenho acadêmico, mas também a identificação de seus talentos e afinidades.
Uma formação integral proporciona um processo em que a criança e o jovem aprendem a lidar com dúvidas, erros, frustrações e adversidades do percurso educacional, não apenas como elementos a superar, mas também como bases fundamentais para o autoconhecimento e o desenvolvimento de um projeto de vida sustentável.
Há quatro décadas, a Escola Viva propõe um olhar inovador e crítico para o ensino e a aprendizagem, entendendo a formação humana como um processo integral.
O Ministério da Educação (MEC) refere-se ao termo “ensino integral” não como tempo de permanência na escola, mas como uma forma de aprendizagem que entende o aprendiz de modo amplo e complexo.
O estudante é muito mais do que um receptor de informações, ele é um ser ativo que se conecta a fatos e conteúdos de modo a integrá-los a seus interesses, necessidades e possibilidades, considerando os aspectos familiares, sociais, afetivos e profissionais.
A educação ou formação integral não visa o sucesso acadêmico isoladamente, mas a construção de múltiplas habilidades: mentais, físicas, estéticas, relacionais, afetivas e atitudinais.
A formação integral da Escola Viva proporciona experiências de aprendizagem que promovem diferentes competências e envolvem o uso de linguagens diversas: rodas de leitura, simulações, assembleias de estudantes, interações pelos meios eletrônicos, atividades em equipes de trabalho, aulas de projetos pessoais, atividades de corpo e movimento, propostas artísticas e expressivas, etc.
Recursos didáticos e materiais diversificados - desde livros e cadernos até laboratório Maker, aplicativos digitais, diferentes jogos e games - incentivam o estudante a agir autonomamente.
O estudante é convocado a explorar sua capacidade comunicativa, de liderança e de cooperação para lidar com desafios de sua vida social e afetiva, sendo capaz de entender a negociação entre as pessoas como parte decisiva do desenvolvimento global.
A Escola Viva entende a aprendizagem como um processo não linear de construção de saberes e considera o fazer, o vivenciar, o refletir e o sentir como formas de abordar e interagir com os conteúdos de aprendizagem.
A Escola Viva entende que o desenvolvimento humano global é fruto das relações do sujeito com tudo que o cerca.
Entende que os desafios, os diálogos e o trabalho em grupos são imprescindíveis para uma educação sólida, tanto dentro como fora da sala de aula.
Uma formação integral valoriza a cultura, a interação, a sensibilidade estética e também o pensamento lógico-científico, a capacidade analítica, a aquisição de idioma estrangeiro, entre outros, entendendo as aprendizagens como dinâmicas e interconectadas.
Por isso, um dos focos de trabalho é a interdisciplinaridade, que valoriza a comunicação entre as diferentes áreas do conhecimento, de forma rica e complexa.
Desde as suas origens, a Escola Viva trabalha diariamente no desenvolvimento contínuo de uma uma proposta pedagógica que entende a formação humana como um processo integral.
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