“Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis” é o Objetivo 11 da Agenda 2030, adotada pelas Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.
“Cidades Sustentáveis” foi o tema do terceiro encontro do Projeto Sustentabilidade VIVA. O ponto de partida foi um levantamento das variáveis que os participantes relacionavam à ideia de uma cidade sustentável: mobilidade, áreas verdes, saúde, qualidade de vida, saneamento e poluição foram algumas delas.
Para esse encontro, recebemos Lívia Pagotto, professora e doutoranda em Administração Pública e Governo da Fundação Getúlio Vargas, que nos apresentou esboços de “cidades do futuro” imaginadas por arquitetos, pensadores, artistas em várias épocas e, assim, fomos introduzidos ao tema da sua palestra: “O estado da arte e o debate contemporâneo sobre cidades sustentáveis”.
Durante a apresentação, foram abordadas questões como o aumento da urbanização ao longo do tempo e a origem e evolução das cidades. Discutimos os conceitos de cidades verdes, resilientes, sustentáveis, inteligentes e saudáveis. Ficou evidente a enorme complexidade que esse tema envolve e a necessidade de se pensar e adotar práticas que avancem na direção de cidades mais sustentáveis e resilientes. Fomos provocados a pensar no direito à cidade e na pergunta: Quem faz a agenda de uma cidade sustentável?
Para esse encontro, recebemos também Luiza Jardim, analista de Administração Pública no Colab, rede social para a prática da cidadania. O aplicativo possibilita fiscalizar, propor e avaliar pontos da cidade, estado ou país por meio de fotos e informações que são enviadas para a Prefeitura da região.
Para isso, fizemos uma pesquisa de campo que envolveu quatro grupos e quatro roteiros diferentes pelo entorno da Escola Viva. A atividade ajudou no mapeamento do que pode ser melhorado, na fiscalização das calçadas e sinalizações, além da percepção das diferentes sensações que a cidade causou em cada participante e reflexões sobre o espaço urbano como um todo.
Nessa proposta de observação da região, os participantes usaram o aplicativo Colab, tiraram fotos e adicionaram detalhes dos problemas e inadequações que encontraram, como lixeiras quebradas nas ruas, calçadas irregulares, má sinalização, descarte irregular de lixo etc.
Com essa atividade, desempenhamos o papel de cidadão e seguimos para os próximos encontros com a construção dos direcionadores de sustentabilidade da Escola Viva.